domingo, 1 de agosto de 2010

Soneto da Partida

Hei de cantar os mais falsos versos
Para fingir alegria que não tenho
e prender meus choros mais imersos
Para sorrir uma dor que não contenho.

Dizem, que não há maior alegria, que a chegada
Tolos, não sabem a dor da partida.
Se fosse um "volto logo" e mais nada.
Seria ao menos, uma provisória ferida.

Cá estou, inerte
Reflexo de um coração quebrado.
Anseio por um retorno inesperado.

Lástima que se repete.
Despeço-me de sua presença.
Adeus, peço licença...

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